Bento XVI aproveitou o tema do evangelho para defender que Jesus Cristo, ao propor um "novo modo de relacionar-se em comunidade, baseado na lógica do amor e do serviço", também se dirige aos "líderes dos povos". "Porque onde não há entrega pelos outros surgem formas de prepotência e exploração que não dão espaço a uma autêntica promoção humana integral", justificou.
O Papa apelou à Europa para que se "abra a Deus" e vá ao seu encontro "sem medo", trabalhando em prol da dignidade humana descoberta pelas "melhores tradições" das épocas clássica, medieval e moderna, quer a bíblica quer as filosóficas, literárias, culturais e sociais. "Tantos peregrinos que caminham até Santiago de Compostela para abraçar o apóstolo. O cansaço do andar, a variedade das paisagens, o encontro com pessoas de outras nacionalidades abrem o mais profundo e comum que nos une aos humanos", referiu. Bento XVI classificou os peregrinos, tal como os restantes humanos, como "seres em procura, seres necessitados de verdade e de beleza, de uma experiência de graça, de caridade e de paz, de perdão e de redenção".
O papa realçou que Deus declarou Jesus "justo e santo frente à sentença do tribunal humano que o condenou por blasfemo e subversivo"
"Deus que arrancou Jesus Cristo da morte. Deus que fará justiça a todos os injustamente humilhados da história", afirmou.
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